Para o meu avô, com muitas saudades.

Para ele, o seu alentejo. E também o meu. Sou Ribatejana de coração mas Alentejana de alma. Nunca lá vivi, ou sequer estudei, mas gosto muito. Gosto mesmo muito. Arrepia-me sempre que ouço o Alentejo cantado.

Bom, Bom Natal!

Mudaste?

Mudei.

Odeio chuva

Odeio chuva.

Condiciona-me a vida.

O meu stress fica stressado.

Para-me o cérebro, já de si paradinho.

Enerva-me.

Sufoca-me.

Incomoda-me.

Irrita-me.

Mete-me medo, especialmente quando acompanhada dos amigos trovoada e vento.

Nunca mais é Verão, e ainda agora é Dezembro.

Ida ao Sr. Dr. dos Dentes

Hoje foi dia de dentista, que é o mesmo que dizer dia de muita irritação da minha pobre carteira, que se vê assim, e de um momento para o outro, invadida na sua privacidade, sem apelo nem agravo, sem um pedido se "posso tirar", ou um simples "desculpa mas têm mesmo de ser que é para o bem da dona e de todos os que a rodeiam". Sorte daqueles que foram bafejados com a sorte (redundância importante) de terem vocação para serem Doutores Médicos, e não só Doutores. Numa horinha delapidam o orçamento, já de si muito curtinho e magrinho. E ainda é preciso várias sessões para acabar uma porra de uma desvitalização, que para a semana também é dia de ir novamente ao bolso.!!! E o Dr dos Dentes. ainda diz que o outro, e o outro e ainda aquele talvez (mais pró sim do que pró não) também é para desvitabizar. E chumbar não? Sempre ficava mais em conta. Pensava eu que o sofrimento acabava ali e a recepcionista já ia na quarta marcação de consulta, tipo duas por mês. E eu, assim discretamente, perguntei: Tantas? respondeu: Se quiser não marco, mas depois é difícil de arranjar consulta. Ok pronto, já percebi. Lá fiquei eu com "n" consultas marcadas, como se a minha santa boca fosse um parque de diversões de bactérias, vírus e afins, que se divertem à minha pala, arruinando a minha little, little carteirinha e continha bancária. Não me contive e disse à empregada (que é minha amiga): Olha, o melhor é eu pedir que transfiram o meu ordenado directamente para a COOOONNNTA do Sr. Doutor, e depois, no fim do tratamento, fazem o acerto (como a EDP, outro roubo público por sinal, e este sem direito a escolha) para ver se tenho a pagar ou a receber.

Hoje: Saw 3D

Medo, Muito Medo...

Se a vida fosse um jogo eu queria ser árbitro.

A espera continua...

...e a ansiedade também. Já não deve tardar e a esperança é grande. Vamos ver como a história acaba. Ou começa.

Tormento

O que deveria ser uma grande alegria tornou-se uma grande preocupação, quase a roçar o desespero. Estou farta disto, desta ansiedade contida, para não demonstrar a alguns aquilo que realmente sinto. Quero que isto acabe de uma vez por todas e bem se faz favor. Ou melhor sem favor, porque sei o que valho e comparativamente a outros não é mesmo favor nenhum. Já dei o litro, já passei mal, já chorei muitas vezes, mas sempre, e nos dois lados, vesti a camisola. Já outros não fizeram nem um décimo e também chegaram lá, portanto não me estão a fazer favor nenhum. Nunca me importei com os outros mas também não me lixem que eu não lixo ninguém. Quero e preciso que esta história acabe.

Ajuda

Alguém me diz quem foi o géologo Al-Idsiri? Parece que o Sr. disse que uma cidadezinha linda de Portugal não tinha muralhas! Sabem alguma coisa sobre isto? Eu também não e isso se calhar não foi muito bom.

Frase do dia

O Sr. Durão disse "Tal como não há almoços grátis, também não há défices grátis". E eu pergunto ao Sr. Durão quantos almoços, jantares e afins pagou ele Enquanto presidente da Comissão Europeia, e Primeiro Ministro e no desempenho de todas as funções públicas? Quantas sardinhas e pataniscas e pasteis de bacalhau o sr. já papou há la pato? Quantas, quantas, diga lá sff? Não foram "grates". Pagámos todos, mas só o sr. é que papou. O sr. e outros que tais, iguais a si. Estas analogias disparatadas a roçar o humor popularucho são deveras interessantes. Pois e agora também o défice não é "grates", pagamos todos (conceito ainda por definir). Mas quem papou não fomos nós, foram outros, aqueles, os tais do gostinho especial. Sr. Durão não quero que lhe falte nada e não seja por isso, se quiser eu pago-lhe um jantarinho.... assim sei lá....no Tavares Rico...tá bom para si? A conta a malta inclui no défice (no meu claro) e fica "arrematado por esse preço".

Dress Code Leonino.

Acabei de ler que um clube verde do nosso Portugal proibiu que os seus funcionários vestissem ganga, calções, havainas e afins, enquanto representantes do club. Os piercings e as tatuagens também foram banidas. Este Dress Code (por sinal de muita inteligência e nada descriminatório) também é aplicável aos jogadores???? Raul Meireles se o Liverpol vai nestas modernices és o primeiro a debandar. Prontos e é assim, se a malta não ganha, temos (eles) que nos entreter com outras coisas.

Medula óssea precisa-se! Sempre!

Não saberia descrever melhor por isso vejam como podem ajudar.

Abriu oficialmente a época das viroses. A primeira é composta por febre, afetas (muitas), borbulhas, manchas e especialmente de muitas horas sem dormir.

Foda-se e merda outra vez!

E depois piro logo com isto tudo. Começo a pensar, que no meu caso não é bom, porque só penso no pior. Só penso na desgraça e começo logo a fazer filmes. Estou nervosa e angustiada. Só me apetece gritar. E só me apetece ralhar com o mundo e ir pela rua e perguntar a todos se já são dadores, se já pensaram nisso, se dar sangue custa, que um minuto da vida deles pode ser a vida dos outros. E apetece-me gritar com Deus! E depois rezo a pedir ajuda. E isto é uma merda. Ontem só me apetecia agarrar no meu piolho e ficar a olhar para aquela inocência toda, aquela ternura de quem é só uma criança e não sabe o que é esta coisa que chamamos viver. E penso na frase da música " ...deixa o mundo girar para o lado que quer, não o podes parar nem tens nada a perder, tás de passagem...". E se isto muitas vezes faz sentido, agora apetece-me inverter a rotação porque todos temos muito a perder.

Foda-se! Às vezes esta vida é uma merda!

E quando uma doença grave aconteçe a quem nos está próximo? E quando é uma criança? E quando pensamos que só aconteçe aos outros? E quando os piores medos de realizam? Ontem tudo isto aconteceu e doeu só de ouvir. Apetece chorar e dá-se um nó no coração e uma agonia tão grande. Grande que dói. Doí por ela, dói por eles, dói por nós. Nunca conseguimos sentir a dor do outro na sua plenitude, mas quando se é mãe, existe uma aproximação bastante real. Eu só de pensar que podia e pode ser comigo sinto angústia, medo, muito, muito medo. A vida não é de todo justa, por que se ela assim o fosse as crianças seriam imunes ao sofrimento e à dor. Mas a vida é como é, e pronto! Cá andamos nós todos com as preocupações do dia a dia e depois num minuto, num segundo, puxam-nos o tapete e ficamos sem chão. Ficamos à deriva. Vou rezar e vou ter esperança que tudo corra bem. Agora só temos que esperar, e esperar o melhor.

Sono, muito sono!

E agora todas as noites é assim!!!!

Todas as noites é assim...aiiiii!!!!!!

Prós e Contras

Estou atentamente a ver o programa Prós e Contras e perante algumas considerações apetece-me vomitar.

Sr. Dr. Bastonário cale-se por favor!!!!!!!!! Já não o posso ouvir.

Pedido de desculpas

Realmente não sei onde estava com a cabeça quando tive a infeliz ideia de escrever o último post. Comparar o processo Casa Pia e a Selecção Nacional de Futebol é no mínimo descabido, desproporcionado e demonstra uma enorme falta de sensibilidade face ao que realmente interessa. No entanto e assim como assim acho que o processo da Casa Pia não só ganhou como goleou. Houve de tudo o que um bom adepto gosta e pois tá claro muitos "casos" . A conclusão foi assim, em súmula: resultado justo para uns e injustos para os outros (há sempre dois lados); os árbitros estavam comprados, o que influênciou determinantemente o resultado; os casos existentes derivaram de os intervenientes não saberem as regras do jogo, serem pitosgas e maus intérpretes e principalmente de existir uma cabala montada pela equipa atacante constítuida por jogadores mentirosos. Como a equipa derrotada não desiste e a injustiça é evidente, toca de apresentar recurso, contra recurso, recurso do recurso e entretanto, quando o resultado sair (se, pois tá claro) temos que explicar aos nossos netos afinal o que é aquilo na TV, quem são aqueles senhores e aqueles putos que já cresceram, enfim uma história (de medo e terror) que começa assim:

E era uma vez, num passado distante e longínquo, num reino de fantasmas, feiticeiros e criaturas estranhas.....

A selecção (designação abrangente que excluí os jogadores como principais intervenientes, substítuidos pelos excelentes dirigentes e afins pelos quais ela é dirigida), essa, perdeu em todas as frentes e nem merece comentários.

Jogo do dia: Casa Pia - Selecção

Hoje o dia é dia de jogo grande. A selecção inicia o jogo com desvantagem de tempo, afinal o adversário começou a jogar logo pela manhã, e também porque o assunto é mais delicado. No entanto, quando o português (o bom, o genuíno, o puro, o tuga) se lembrar da bola a rolar no relvado, e toda a emoção do golo e do penálti e dos insultos ao árbitro e das bejecas, pode diminuir a desvantagem e até passar a selecção para a frente do resultado. Senhores jornalistas não façam já as manchetes de amanhã porque afinal prognósticos só no fim do jogo.

Eu agora ia assim!

Vocação descoberta

Pronto, decididamente eu gostava mesmo era de ter uma loja de vestidos de noiva. Dou por mim todos os dias a ver o Say yes do the Dress e adoro. Adoro aquela magia, a magia que um simples vestido provoca, a magia de imaginar o momento, aquele momento... Como já referi aqui no blog adorei casar e ter tudo aquilo que tinha direito e voltava a casar todos os anos para sentir tudo o que senti outra vez. Mas como isso não é possível, até porque este estado de histeria generalizado é quase sempre unilateral e de carácter feminino, ter uma loja onde pudesse todos os dias ajudar as noivinhas (como habitualmente somos tratadas) a ter o seu momento era assim um reviver todos os dias. Um dia ainda vou pensar sériamente nisso...e não tou a brincar!

Sugestões para amiguinha!

Lindos, lindos de morrer....

... e a tua cara !!!!!

Para pensar

Silogismo verdadeiro?

A lua está a encolher

a lua afecta o cérebro humano

logo o cérebro humano está a encolher

Não sei se para a generalidade isto se aplica mas para alguns que eu conheço concerteza que sim.

Devo ver o mundo todo do avesso

Eu sei que não sou uma pessoa que se rege pela normalidade de comportamentos no que se refere a medos. Mas porra, será que entre todos aqueles que me afligem diariamente não existe nenhum que seja normal, que seja aceitávelmente normal???? Não, definitivamente não. Ou se é uma pessoa dita "normal" ou então nada é aceitável, ninguém nos leva a sério e somos tratados tipo débeis mentais, com as suas taras e manias sempre presentes em cada frase, gesto ou ideia. O porquê de ser ou estar assim agora não interessa nada. O que interessa é como as pessoas nos vêm. De fora é mais fácil? Concerteza que sim. Até porque sou uma pessoa muito "normal" a analisar as outras mas quando nos toca a nós é diferente. As pessoa pensam que não penso e que não sei. Mas eu penso e sei. Também acho (sei) que às vezes enervo tudo e todos, mas às vezes (ou sempre) não consigo fazer diferente. A minha cabeça diz para virar á direita mas o meu corpo vira para o lado oposto. Pronto Ok. Já sei tudo e todos têm muita razão. Mas às vezes gostava que por um dia fossem como eu para ver se gostavam e que sentissem que o mundo gira sempre para o lado onde voçês não estão. Toda a gente vive no lado direito do mundo eu vivo no avesso. Só pode porque a análise de tudo é sempre diferente e claro anormal face ao que deve ser. Problemas? Pois devo ter. Mas por vezes gostava que alguém me indicasse o limiar na normalidade, ou seja, até aqui é normal, depois já não é. Para eu saber até onde devo ir, ou melhor, a partir de que altura me devo preocupar. Todos têm direito a ter medo de alguma coisa, mas eu não. Porque simplesmente tenho de tudo ou quase tudo e então nenhum deles é passível de ser aceite ou compreendido. Isto deve ser mais ou menos como um mentiroso que quando diz a verdade ninguém acredita. E quando esta percepção do nosso ser vêm da pessoa que mais nos devia conhecer e compreender???? Dizem voçês a paciência têm limites! Pois também concordo e até aceito. O problema é que é mais ou menos assim: o impacto de dizer qualquer coisa seja ela normal ou extraordináriamente louca é exactamente o mesmo: RUÌDO!

Há lugares que não se explicam, sentem-se!

"Jesus le Christ, lumiere interieure, ne laisse pas mes tenebres me parler. Jesus le Christ, lumiere interieure, donne moi d’accuellir ton amour."

Existem lugares onde se encontra a paz, onde as diferênças se tornam curiosidades e veículo de proximidade cultural, onde o essencial passa rapidamente a desnecessário, onde a língua, a cor e o credo não importa, onde somos todos, mas mesmos todos iguais. Descrever este lugar é impossível porque só vivendo, cheirando e sentindo se consegue perceber tudo o que significa para quem vai e volta. Volta necessariamente diferente. Eu fui, e ainda bem que fui e voltaria a ir muitas vezes. Para encontar paz, leveza e tranquilidade. Para voltar a cheirar. Para voltar a sentir. Faz-nos bem, tão bem. Agora e com outra idade tenho perfeita consciência que iria viver e sentir diferente, talvez melhor, ou talvez só diferente. Lugares simples, de uma simplicidade incomparavelmente única e arrebatadora. Lugares para todos, para quem crê em alguma coisa e para os que simplesmente só têm curiosidade em ir e para aqueles que não sabem bem. Fui feliz lá e gostava de voltar a sê-lo. Um dia vou regressar e talvez para mostrar a quem mais amo um sítio muito especial.

Quero, quero muito.

Quero um destes só para mim. Olhem para ele todo branquinho...que lindinho...que bem que ficava no meu pulsozinho, inhoinho...!!! Pedinchar, pedinchar muito, pode ser que alguém ouça!

...

Quando resolvi ter um blog, pensava que quando estivesse triste, contente, eufórica, neurótica, etc, etc, etc, viria aqui e vomitava tudo o que sinto e penso. Hoje tinha muito para dizer, mas não me apetece...nem falar nem escrever. Não sabia por onde começar e muito menos onde acabar, por isso fico mesmo pelos pensamentos, que às vezes (ou quase sempre) são os piores. Querer dizer hoje não faz sentido nenhum.

E fica...

... a saudade, as memórias e as imagens, o legado, o percurso, e fica o riso e as gargalhadas, e as piadas, e a conversa, e a treta e as tretas. E fica mais pobre o teatro e nós todos. E fica a coragem, a determinação, a vontade de viver, o querer fazer, o querer fazer sentir, rir e até chorar. Fica o exemplo grande de um homem ainda maior e sempre grande. Que este grande exemplo de coragem nos ajude a enfrentar os problemas da nossa vida, muitas vezes incomparavélmente menores, com a força e determinação com que ele o fez.

António Feio

Tuuuum, Tuuum, Tuuuum,

Abre-se o pano, o palco espera, observa-se a plateia e ouvem-se aplausos, muitos aplausos!

Terá sido assim que António Feio foi recebido.

Contagem cada vez mais decrescente

....4, 3, 2, 1, 0

FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Contagem decrescente

9, 8, 7, 6, 5....

Nunca mais cresce!

A única razão pela qual eu deixo crescer o cabelo é simplemente para o cortar. Adoro ir ao cabeleireiro e dizer:

- É para cortar curto.

Geralmente esta afirmação causa sempre reacções nos profissionais dos cabelos e nas senhoras que estão à espera e a ouvir (pois claro, não fossemos estar num dos maiores antros de cuscuvelhiçe local). O cabeleireiro nem quer acreditar e pareçe que lhe saiu a sorte grande, até porque não sou nada chata e costumo confiar a 100% e dar liberdade para o uso integral e original da tesoura. As senhoras olham aterrorizadas como que a dizer, tá louca, ensandeceu, ou ainda, não corte que é uma pena, têm o cabelo tão bonito!. E quando o cabelo (muito e comprido) começa a cair no chão, quase que se ouve um choro interior dos presentes.

Não sei qual é o drama, ele cresce outra vez.

Eu adoro a sensação de liberdade e de olhar ao espelho, e num espaço de tempo tão curto, sentir-me outra e com muito mais confiança para enfrentar a vida. É uma verdadeira terapia. O problema é que ele não cresce à velocidade com que se corta.

Especialmente a pensar em Ti!!!!!!

Neurónio no cérebro de um homem!

É enviado um neurónio ao cérebro de um homem. Ele chega, entra e não encontra nada.

Há alguém aqui? - pergunta baixinho.

- HÁ ALGUÉM AQUI? OOOOLÁAAA!! - NÃO HÁ NINGUÉM!!! snif, snif... O pobre neurónio encontrava-se sozinho ali.

Começou a ficar muito triste e seguia lamuriando-se: - Eu aqui tão sozinho... snif... snif... para o resto da vida... snif!

De repente, ouve um ruído de alguém que se aproximava... Era outro neurónio que, ao vê-lo, pergunta:

- Que fazes aqui sozinho? Porque choras?

- Porque pensava, snif... que não havia ninguém e que ia ficar aqui para sempre sem companhia... snif...

- Tás parvo, ou quê? Somos imensos! Estamos é todos lá em baixo, no meio das pernas, onde há uma g'anda festa... Eu só subi para vir buscar gelo!...

Casar....

...só uma vez não chega!

Como gostava de voltar a vestir um destes...e ir à net procurar...e escolher...e experimentar...e ficar estarrecida...e provar...e tudo o que nós temos direito!!!

Fã, muito Fã!

Aí vamos nós outra vez para o escurinho do cinema mandar saltos da cadeira!!!

I Love Coca-Cola

Família é sagrada, especialmente na hora do crime

E não é que vinha sossegadamente na rua, quando ouço dois putos a conversar atrás de mim: Blá, blá, fod@-se, blá, blá, blá, c@ra@lho....Mas tirando o palavreado, a conversa até parecia vir de cabeçinhas ajuizadinhas. Se não quando:

- Epá, desculpa lá, o puto não têm ninguém, tens que perceber, a avó pô-lo fora de casa, não é fácil.

- Mas que não maltrate os outros.

- Ele até roubou um colar de ouro à avó.

(e surge a frase do dia)

- É ASSIM MEU, PODE-SE ROUBAR, MAS A FAMÍLIA NÃO.

Urgente

Precisa-se de SILÊNCIO.

Iupi!!!!

Tou contente. Uma ISI já se dignou a vir espreitar o meu bloguinho e até deixou um comentário (o segundo, o que em pucos dias de existência é uma verdadeira conquista. Ai que ainda destrono a pipoquinha!). As outras estão-se fazendo de esquisitas à conta do imenso trabalho que paira sobre as suas secretárias. Atenção! Todas funcionárias do nosso "lindo" estado. Se isto está como está a culpa não é delas, dão o litro todos os dias em prol do bom nome do funcionalismo público. De mim não falo que é falta de educação e depois toda a gente dizia que era presunçosa e eu não quero. Voltando ao comentário e reflectindo sobre ele constatei que a amiga tinha razão. Então não é que tudo o que escrevi (com muita inteligência note-se) é sobre criançinhas?! Não era de todo a minha intenção quando criei este blog, mas realmente a coisa deu-se. Fica a promessa que o estado da coisa vai mudar, sim, porque tenho muito mais coisas interessantes para dizer. O meu cérebro pensa, é activo e pro-activo e problematiza sobre a política nacional, a literatura, os avanços tecnológias, as problemáticas ambientais....e tudo e tudo! Hoje à noite vou me dedicar à leitura intelectual e amanhã darei novidades. PS - Passar pelo quiosque e comprar a Maria, Caras, Nova Gente, Telenovelas, TVGuia....pronto não ralhem mais...compro também a TV7Dias.

Ai que as pintas andam aí !!!!!!

Outra dor de cabeça! A Varicela começou a dar o ar da sua graça por estas bandas, o que quer dizer mais precisamente pelo colégio da criança. Varicela amiga, olha isto é assim, agora é altura de férias e não queremos visitas que nos deixem trancados em casa e sem poder ir à prainha. Sê amiga e vai de férias também, para bem longe de preferência!!!!

Spot publicitário a carrinhos de bébé

• 3 Lolas iguaizinhos de diferentes cores;
• 3 bébés, sexo masculino, idades muito próximas;
• 3 papás (com alguma qualidade visual);
• 3 mamãs (lindas de morrer!!!!);
• Cenário: umaqualquer praia;
• Acção: Os papás empurram os carrinhos, lado a lado, exactamente à mesma velocidade. As mamãs, alguns metros mais atrás, conversam descontraidamente (dos bébés pois claro, que a conversa quando se é mãe é sempre a mesma).
• Comentários: "Ai que dava uma linda fotografia.....ah! as senhoras vêm atrás" ; "Deixem-nos passar, é uma corrida...." ; Muitos olhares e risos, tipo vejam, vejam os gajos também empurram carrinhos !!!!Conclusão: tudo, mas mesmo tudo a olhar (os novos, os menos novos e os assim assim).

Será que os publicitários de puericultura andam distraídos? Vende-se a ideia a quem oferecer mais leite, papa e toalhitas às mamãs, pois claro!!!!

Comprem, Comprem, que se vende em todo o lado!

Ah pois é bébé!!! Não há mufunfa não há palhaço! As palavras custam dinheiro e estão caras. Ao que isto chegou "Senhores ouvintes" !!!!!(esta expressão é copiada de uma gaja amiga)

Praia aí vou eu...

...parece que é desta. Convite dos amigos numa bela praia de Portugal, de papo p'ró ar e sem nada para fazer. Parece bem não???? Mas isso era dantes! Agora é mais assim: praia o início do pesadelo? Ou talvez não! Pode sempre ser um bom estágio para as férias que aí vêm. O piolho é traquina, dá trabalho, come tudo o que apanha (a areia não deve ser excepção), só quer é água (imaginem quando vir aquela toda), enfim, o livro, o bronze, a areia fora da toalha, a sesta, são coisas do passado! Mas sem ele não seria a mesma coisa E NÃO JÁ NÃO PODIA VIVER SEM ELE!

Para VER e PENSAR!

Olá meninas! Será que a curiosidade já vos levou até aqui? Bem vindas ISI e restantes, mas não menos importantes.

Comerciais Demais

Stress

Vou gritar...!!Ahahah!!! O casório é amanhã, DE MANHÃ! Prenda para os noivinhos: ainda não há! O "raça" do cão é difícil de encontar. Tão pequenino e tão trabalhoso! Sapatos para a senhora: também não há, ou seja ,aqueles que já não há na loja! Há-de ser o que for!!!

...

Sentei-me à mesa do café e numa qualquer revista lia-se uma história de uma mãe que perdeu um filho e o marido num acidente de carro. Ontem faleceu uma criança num fogo e outra caiu de um prédio. Horrível de se ouvir. Isto faz-me mal, muito mal. Tento não saber mas a vontade insiste em ler e ouvir aquelas palavras. Será que existe no mundo alguém como eu? Será que existe alguém que "mate" as pessoas na sua cabeça como eu? Visualizo, imagino a morte das pessoas que mais amo e sofro, sofro como se estivesse a acontecer. Sinto a dor da perda, do momento, da brutalidade do choque...e a saudade! Já aconteceu uma vez. O nó na garganta é do tamanho do mundo, quase impossível de suportar. Às vezes queria não amar ninguém e assim seria livre. Livre para não sentir coisas más. Não quero pensar mas tudo me vêm à cabeça. Gostava de viver num compartimento fechado com toda a gente que amo e protegida de tudo. Mas eu sei que isso não seria viver, nem mesmo sobreviver, seria qualquer coisa que também não quero. Medo, outro conceito da minha vida. Medo de quê? Para resumir de tudo, e mesmo de tudo! Esta coisa que impede de fazer qualquer coisa porque se tem medo e que impede também de viver e sentir o que é suposto sentir. Impede movimentos e sensações e condiciona o meu eu e o eu dos outros, que sem saberem o porquê ,vão fazendo as coisas que "ainda" consigo fazer sem medos. O conceito de normalidade assola-me mas eu sei o que é.... é uma coisa que não acabei... que interrompi...que não me apetece voltar...mas se calhar tem de ser...é o assumir que algo se passa...que isto não é de todo normal (seja lá o que isso for)....é voltar ao copo de água de manhã e à noite, é ter sono, sono e mais sono, é estar atordoada...é a minha cabeçinha! Mas eu fingo muito bem e ninguém diz, ninguém diria...!

O Porquê?!

Porque sim, porque apeteceu e porque já era hora. Nunca tive um diário. Sempre fui mais de falar do que de escrever, de expressar coisas pela voz e não pelas palavras no papel ou em outro sítio qualquer. Quando a vida às vezes não dava muito certo, agarrava numa caneta e lá escrevia os meus desvaneios. E agora cá estou eu pronta para "soltar a franga" da escrita e dizer o que quero quando bem entender. Sobre quê? Pergunta-se. Não sei! Responde-se. Logo se vê!!!!! Sei que vou escrever de mim para mim, quem ouvir que faça o que entender com as palavras.