A única razão pela qual eu deixo crescer o cabelo é simplemente para o cortar. Adoro ir ao cabeleireiro e dizer:
- É para cortar curto.
Geralmente esta afirmação causa sempre reacções nos profissionais dos cabelos e nas senhoras que estão à espera e a ouvir (pois claro, não fossemos estar num dos maiores antros de cuscuvelhiçe local). O cabeleireiro nem quer acreditar e pareçe que lhe saiu a sorte grande, até porque não sou nada chata e costumo confiar a 100% e dar liberdade para o uso integral e original da tesoura. As senhoras olham aterrorizadas como que a dizer, tá louca, ensandeceu, ou ainda, não corte que é uma pena, têm o cabelo tão bonito!. E quando o cabelo (muito e comprido) começa a cair no chão, quase que se ouve um choro interior dos presentes.
Não sei qual é o drama, ele cresce outra vez.
Eu adoro a sensação de liberdade e de olhar ao espelho, e num espaço de tempo tão curto, sentir-me outra e com muito mais confiança para enfrentar a vida. É uma verdadeira terapia. O problema é que ele não cresce à velocidade com que se corta.
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