quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ida ao Sr. Dr. dos Dentes

Hoje foi dia de dentista, que é o mesmo que dizer dia de muita irritação da minha pobre carteira, que se vê assim, e de um momento para o outro, invadida na sua privacidade, sem apelo nem agravo, sem um pedido se "posso tirar", ou um simples "desculpa mas têm mesmo de ser que é para o bem da dona e de todos os que a rodeiam". Sorte daqueles que foram bafejados com a sorte (redundância importante) de terem vocação para serem Doutores Médicos, e não só Doutores. Numa horinha delapidam o orçamento, já de si muito curtinho e magrinho. E ainda é preciso várias sessões para acabar uma porra de uma desvitalização, que para a semana também é dia de ir novamente ao bolso.!!! E o Dr dos Dentes. ainda diz que o outro, e o outro e ainda aquele talvez (mais pró sim do que pró não) também é para desvitabizar. E chumbar não? Sempre ficava mais em conta. Pensava eu que o sofrimento acabava ali e a recepcionista já ia na quarta marcação de consulta, tipo duas por mês. E eu, assim discretamente, perguntei: Tantas? respondeu: Se quiser não marco, mas depois é difícil de arranjar consulta. Ok pronto, já percebi. Lá fiquei eu com "n" consultas marcadas, como se a minha santa boca fosse um parque de diversões de bactérias, vírus e afins, que se divertem à minha pala, arruinando a minha little, little carteirinha e continha bancária. Não me contive e disse à empregada (que é minha amiga): Olha, o melhor é eu pedir que transfiram o meu ordenado directamente para a COOOONNNTA do Sr. Doutor, e depois, no fim do tratamento, fazem o acerto (como a EDP, outro roubo público por sinal, e este sem direito a escolha) para ver se tenho a pagar ou a receber.